A borboleta é linda, leve e voa com simplicidade e beleza. Porém, antes a borboleta era casulo que guardava uma lagarta.
Se alguém afirmasse que ali no casulo havia um linda borboleta, se a pessoa não conhecesse o processo da metamorfose, talvez não acreditasse na presença da borboleta no casulo, mas ela está lá e surge com o tempo, através de um esforço da lagarta que emana uma substância, uma espécie de suor que vai amolecendo a casca.
Eis que surge, de repente, o milagre da perfeição divina, uma borboleta linda, cor violeta, perfeita a voar de flor em flor em busca do pólen do amor.
Somos, ainda, borboletas cósmicas em estágio de casulo no esforço para emanar o suor do merecimento, rompendo a casca do orgulho, vaidade, egoísmo, etc., para que um dia possamos voar feito as borboletas do senhor no lindo jardim superior onde se encontram as flores do amor.
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